terça-feira, 31 de dezembro de 2013

E esquecer-me de mim

Termina hoje uma longa viagem pela cidade de Guimarães que iniciei em Setembro de 2009. A despedida foi inevitavelmente solitária. Não é hora nem de balanços (alguns já foram feitos, outros surgirão mais tarde), nem de lenços. Todas as partidas são recomeços. Lembrei-me da canção de Luis Pedro Fonseca cantada por Lena D'Água, a que fiz uma troca de palavras:

Sempre que a cidade me quiser
Basta fazer-me um sinal 
Soprado na brisa do mar 
Ou num raio de sol

Sempre que a cidade me quiser 
Sei que não vou dizer não 
Resta-me ir para onde ela for 
E esquecer-me de mim 
E esquecer-me de mim



3 comentários:

  1. Guimarães agradece certamente a João B. Serra, Sou bracarense,envio
    um agradecimento ao seu trabalho ! Braga agradece o seu exemplo !! Bem Haja !!

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  2. ACREDITAR

    Falou-me com entusiasmo: dos seus próprios projectos e dos projectos colectivos; atribuiu a resignação dum povo ao conformismo de alguns, à ganância de poucos, à alienação da maioria; queria fazer-me acreditar na força das ideias na construção de um mundo melhor. Sabe de dificuldades, de perseguições, de prováveis momentos de desânimo, de marginalização, de escárnio[, das invejas]. Mas acredita na vitória final das causas justas e no contributo do ][intelectual] para a solidariedade entre os homens.

    José Martins Garcia, MEMÓRIA DA TERRA, Lisboa, Vega, 1990, p. 240.

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  3. Avec ses souvenirs
    on n'allume pas de feu!
    Les chagrins, les désirs,
    Les travaux, les loisirs,
    Les rêves et l'avenir,
    Le coeur dedans, le creux.

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