segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lisboa sempre nova. Setembro de 2013


















2 comentários:

  1. De como os "guias turísticos" não gozam de eterna fidedignidade. E de como quem quer, vai...

    "O deputado, sem embargo de ir habitar o quarto andar de uma casa lavada de ares e muito desafogada na rua da Procissão, quis-lhe parecer que a atmosfera da capital não cheirava bem.
    Abriu um dos seus livros velhos, intitulado DO SÍTIO DE LISBOA, etc., por Luís Mendes de Vasconcelos e leu:
    '... E assim, de todo o território de Lisboa, parece que da terra, fontes e rios, respiram suavíssimos vapores, amigos da natureza humana; porque é coisa certíssima que a benignidade dos ares deste sítio, não só é por natureza deleitosa, pelo seu temperamento, mas de grandíssimo proveito para algumas doenças, etc...'
    Calisto Elói fechou o livro e disse de si para consigo, tomando uma vez de rapé:
    - O meu clássico não podia mentir. Este mau cheiro é desconcerto da minha membrana pituitária...
    E alcatroou segunda vez as ventas com uma pitada desinfectante."

    Camilo Castelo Branco, A QUEDA DUM ANJO, Lisboa, Parceria A. M. Pereira, 1979, p.28.

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  2. Lisboa, sempre nova, sempre linda. Não há luz como a de Lisboa.

    Hoje estive em Lisboa e pensei que gostaria de visitá-la da perspetiva do turista estrangeiro, agora que é um destino preferido por tantos.

    Quando chego a casa e venho aqui, deparo-me com este belíssimo conjunto de imagens de Lisboa! Nem e propósito... Rumo ao sul(?)

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